quarta-feira, 2 de maio de 2012

MÁSCARA

Olá,

Explica-nos  o dicionário que  Máscara é:

"Artefato que representa uma cara ou parte dela, e que se põe no rosto, principalmente por ocasião do carnaval, para disfarçar a pessoa que o põe. Disfarce, falsa aparência. "
Michaelis 


 Quando usamos máscaras, a pretensão é se esconder.

 1) Qual a principal máscara que você constata na sua conduta diária?


 2) Existe alguma máscara que você usa conscientemente para se proteger, escondendo dificuldades ou talentos?

 3) O que demonstra para os outros que não condiz com a sua verdadeira identidade?

As perguntas são baseadas no jogo "Prazer de Viver" de Bianca Molica e Walter Oliveira.

 Na maioria das vezes, queremos passar uma boa impressão para alguém , e por insegurança usamos mascaras frágeis e que muitas vezes nos deixa na mão.

 Joanna de Ângelis nos traz um alerta importante.

 Ser e Parecer

 A essência, o ser em si mesmo, constitui a individualidade, que avança mediante o processo reencarnatório, adquirindo experiências e desenvolvendo as aptidões que lhes jazem inatas, heranças que são da sua origem divina. A expressão temporária, adquirida em cada existência corporal, com as suas imposições e necessidades, torna-se a personalidade de que se reveste o espírito, a fim de atingir a destinação que o aguarda. A primeira tem o sabor da eternidade, enquanto a outra é transitória.

No âmago do ser encontra-se a vida pulsante, imorredoura, embora, na superfície, a aparência, o revestimento, quase sempre difere da estrutura que envolve. A individualidade resulta da soma das conquistas, através do êxito como do insucesso, logrados ao largo das lutas que lhe são impostas. A personalidade varia conforme a ocasião e as circunstâncias, os interesses e as ambições. Esta passa, enquanto aquela permanece.

Máscara, forma de aparecer, a personalidade se adquire sem transformação substancial, profunda, ocultando, na maioria das vezes, o que se é, o que se pensa, o que se aspira. Legítima, a individualidade se aprimora, qual diamante que fulge ao atrito abençoado do cinzel. A personalidade extravasa, formaliza, apresenta. A individualidade aprimora, realiza, afirma. À medida que o ser evolui, mergulha no mundo íntimo, introspectivamente, desenvolvendo os valores que dormem em embrião e se agigantam. O exterior desgasta-se e desaparece. O interior esplende e agiganta-se.

 A semente que morre semente, não viveu, não realizou a missão que lhe estava reservada: multiplicar e produzir vida. A gema, sem lapidação, jamais fulgura. Faze a tua indagação à vida, em torno da tua destinação. Quem és hoje e o que pretendes alcançar?

 Cansado da aparência, realiza-te intimamente e desata as aptidões superiores que aguardam oportunidade e cresce para as finalidades elevadas da Vida. Tenta ser, por fora, conforme evoluis por dentro, sendo a pessoa gentil, mas nobre, fulgurante e abnegado, afável todavia leal. Tua aparência, seja também tua realidade, esforçando-te, cada vez mais, para conseguir a harmonia entre a individualidade e a personalidade, refletindo os ideais de beleza e amor que te vitalizam.

 Autor: Joanna de Ângelis Psicografia de Divaldo Franco. Do livro: Momentos de Coragem

Fale um pouco de sua experiência sobre o uso da máscara.

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