terça-feira, 8 de maio de 2012

VIGILÂNCIA - NA TAREFA DE EQUIPE


Olá,

NA TAREFA DE EQUIPE

 André Luiz

Meu amigo: Não tema, nem receie.

 O timoneiro do barco é o Senhor. Coloquemos sobre o leme as nossas mãos e esperemos, n’Ele.

O trabalho é delicado na administração, mas se a glória humana pertence àqueles que a procuram, a humildade divina é dos corações que a buscam.


Despreocupados do império do “eu”, alcançaremos o Reino de Deus. O discípulo fiel não pede, nem rejeita. Aceita as determinações do Senhor, com deliberação ardente de obedecer para maior exaltação de quem tudo nos deu. Continuemos, assim, de esperanças entrelaçadas.

O amor do amigo verdadeiro desce abaixo das raízes ou se eleva acima das estrelas. Por isso, o Mestre chamou “amigo” aos aprendizes da hora primeira. Nossa união tem imperativos a que não poderemos fugir. Subiremos com a graça celeste. Não descansaremos, até que todos respirem no cimo do monte.

O cascalho do personalismo excessivo ainda é o grande impedimento da jornada. Demora- se nas bases da senda e por isso mesmo nos dilacera. Contudo, ainda que nossos pés sangrem na estrada, recordar-nos-emos de que Jesus lavou os pés dos discípulos e purificouos.

Haja mais amor nos corações para que o rio das dádivas transite no santuário, sem prejuízo do bem coletivo. Até mesmo para receber a felicidade é preciso preparação. Sem vaso adequado, os bens do Alto se contaminam com as perturbações do campo inferior, qual acontece à gota diamantina que se converte em lama quando cai na poeira da Terra.

Grande é a missão do templo do bem; e os irmãos que oficiam em seus altares não lhe podem esquecer as finalidades sublimes. “Muito se pedirá àquele que muito recebeu”. E o mesmo grupo não se constitui ao acaso. Trabalhemos servindo ao bem, com esquecimento de todo mal.

Atendemos, ainda e sempre, aos nossos deveres do primeiro instante, com lágrimas de alegria. Não nos arrependeremos de haver renunciado. E possuiremos conosco, mais tarde, o supremo júbilo de reconhecer quão é o jugo do Senhor, porquanto, em companhia d’Ele, muito leve e sublime é o peso de nossos pequeninos trabalhos na Causa da Humanidade.

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