sábado, 8 de setembro de 2012

ALTERIDADE


Ola,

 1) Quais são as diferenças, mais difíceis, das outras pessoas, de serem aceitas por você?

2) Quais as diferenças alheias que mais lhe ensinaram na vida?

3) Você consegue divergir dos diferentes sem amá-los menos?


 As perguntas são baseadas no jogo  "Prazer de Viver" de Bianca Molica e   Walter Oliveira

 Convite à Solidariedade

 “Trata-o, e quanto gastares de mais, na volta eu te pagarei.” (Lucas: capítulo 15º, versículo 35.)

São muitos os necessitados que desfilam aflições, aguardando entendimento e socorro. Uns estão assinalados rudemente por deformidades visíveis que constituem a cruel recidiva de que precisam para aprender conduta e dever.
Outros se encontram sitiados por limitações coercitivas que funcionam como presídio correcional, a fim de os habilitarem para futura convivência social.
 Alguns se apresentam com dificuldades no raciocínio e na lucidez, embora a aparência harmoniosa, como se fossem estetas da forma emparedando misérias mentais que os ensinam a valorizar oportunidade e bênção.
Diversos conduzem feridas expostas, abertas em chagas purulentas, com que drenam antigas mazelas e corrigem paixões impressas nos painéis do perispírito, submetido a terapêutica renovadora...
Vários estão estigmatizados a ferro e fogo, padecendo dores morais quase superlativas, em regime de economia de felicidade, exercitando as experiências da esperança.
Um sem número de atados à fome e à discriminação racial sob acicates poderosos, estão treinando humildade para o futuro.

Todos aguardando piedade, ensejo para conjugarem os verbos servir e amar.
 Há outros, porém, esperando solidariedade.

São os construtores do ideal edificante, os servidores desinteressados, os promotores da alegria pura, os trabalhadores da fraternidade, os governantes honestos, os capitães da indústria forjados no aço da honradez, os pais laboriosos, os mestres e educadores fiéis ao programa do bem...

Sim, não apenas os que pagam o pretérito culposo, mas, sobretudo, os que estão levantando o Mundo Novo dos escombros que jazem no chão da Humanidade.
Nobre e fácil chorar a dor ao lado de quem sofre.
Felizes, também, os que podem oferecer-se, solidários, aos que servem e amam ao Senhor, não obstante os diversos nomes e caminhos pelos quais se desvelam, operários da Era Melhor do amanhã ditoso.
 Solidariedade, também, para com os que obram no bem.

 - Convites da Vida -  Joanna de Ângelis/ Divaldo Pereira Franco

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