segunda-feira, 18 de março de 2013

COTIDIANO - CARIDADE DO ESQUECIMENTO

 Olá,

Não olvides a caridade do esquecimento de todo mal. Nela reside a força progressiva do bem.
 Dissabores revividos são espinhos bem cultivados. Diariamente, é possível exercê-la, porque o cipoal dos desgostos de toda sorte nasce também de sementes minúsculas.
A benefício da paz, não te fixes nas pequenas desarmonias que te rodeiam. Esquece o erro do vizinho.


 O mau temperamento do próximo. A irritação do companheiro. A ingratidão da parentela. A intriga sutil. A palavra maldosa. A frase contundente. A resposta impensada dos outros.
A saudação não respondida. A ilusão dos que te seguem. A irreflexão de alguns ou de muitos. A ignorância do associado de luta. A atitude do irmão, em desacordo com a tua.
A opinião diferente da que adotas. A cicatriz ou a ferida dos semelhantes. A infelicidade do companheiro inseguro. A observação injuriosa que procura ferir-te a dignidade pessoal. A incompreensão do meio a que serves. A dificuldade e o obstáculo que se apresentam por abençoadas provas à tua fortaleza moral ou à tua boa vontade.
Lembra-te do auxílio simples do esquecimento da sombra que se interpõe entre o nosso espírito e a realidade. Abre o coração à Luz e adianta-te, olvidando as trevas da jornada.
 Quem recebe a dádiva da luta na condição de um tesouro por engrandecer e aperfeiçoar, realmente encontrou para a própria felicidade, o verdadeiro caminho do Céu.

 EMMANUEL        Instrumentos do Tempo. Psicografia de Francisco Candido Xavier.

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