Olá,
1 - Por que há jovens espíritas que se sentem abalados em suas convicções
ao entrar para os círculos universitários?
É que nunca assimilaram a Doutrina Espírita devidamente. Falta-lhes a base
doutrinária. Por isso são facilmente influenciados pelo materialismo que impera
ali.
2 - Considerando a cultura e a Inteligência dos catedráticos universitários,
não seria razoável admitir que eles têm uma visão mais próxima da realidade,
desvinculada de fantasias religiosas?
Se a premissa é falsa a conclusão nunca será verdadeira. Nenhum
intelectual, por mais brilhante e erudito enxergará a realidade espiritual, se
equivocadamente supõe que somos um aglomerado de ossos, carnes e
músculos que pensa.
3 - Não obstante, são professores de grande poder de persuasão, apoiados
em vasta cultura. Como enfrentar esse pressionamento?
Estudando a Doutrina Espírita, a partir da idéia fundamental: somos Espíritos
eternos em trânsito pela Terra. O que disso se afastar, por mais deslumbrante
seja o raciocínio, é absolutamente quimérico.
4 - Mas isso não será sempre mera questão de fé incompatível com a
racionalidade que impera nos círculos universitários?
A existência do Espírito está longe de ser mera questão de fé. Está
demonstrada pela Ciência Espírita, a partir de “O Livro dos Médiuns”.
5 - Se eu me disser espírita, pretendendo explicar determinados fenômenos
à luz da Doutrina, para demonstrar a realidade espiritual, vão rir de mim.
Menos mal. No passado matavam os cristãos pelo simples fato de
proclamarem sua fé. Além do mais, você está subestimando o alcance da
Doutrina Espírita. Há muita gente interessada dentro das universidades, até
professores. Ninguém vai rir se você estiver bem consciente do que fala, com
base doutrinária.
6 - O que se poderia fazer, dentro das universidades, em favor de
estudantes espíritas?
Procure identificá-los. Formem grupos de estudos no campus, convidando
colegas para debates. Convidem os professores. É preciso mostrar o alcance
da Doutrina, que ilumina o entendimento humano, principalmente em relação
às ciências psicológicas.
7 - E se encontrar resistência por parte da direção?
Não me parece provável. Isso seria de um obscurantismo incompatível
com os tempos atuais. De qualquer forma, é impossível impedir que pessoas
conversem. Podem até usar o método peripatético, de Aristóteles: debater
idéias ao longo de uma caminhada pelo campus.
8 - Teremos futuramente universidades espíritas?
Talvez. O mais importante é que futuramente as universidades descobrirão o
Espiritismo, principalmente em relação à Medicina e à Psicologia. Saber-se-á,
então, que é impossível cuidar com eficiência de problemas físicos e psíquicos
da criatura humana sem admitir a existência do Espírito imortal.
NÃO PISE NA BOLA RICHARD SIMONETTI
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