domingo, 28 de abril de 2013

COTIDIANO - CULTO INDIVIDUAL DO EVANGELHO

 Olá,

Nem sempre encontrarás a colaboração precisa ao Culto do Evangelho no templo familiar.
Por vezes, será necessário esperar o amadurecimento dos companheiros que se mostram semelhantes à folhagem viçosa nas robustas frondes da vida, incapazes de perceber a glória da frutificação no futuro.
Ainda assim, procura a intimidade do Mestre e, sozinho embora, sintoniza-te com Ele, através da leitura divina. Realmente, por agora, és parte integrante do grupo


consangüíneo, mas, no fundo, és o irmão da Humanidade inteira, com obrigações de seguir para a frente. Todos somos peregrinos da eternidade, em trânsito para a vida superior.
 Cada situação no círculo das formas, em que experimentamos e somos experimentados, é simples posição provisória. Lembra-te de que o dia será a inevitável arena do testemunho e, ao longo das horas, encontrarás mil alvitres diferentes.
 É a cólera pretendendo insinuar-se através do teu campo emotivo.
 É a dor que tentará subtrair-te o ânimo.
É a ventania das provas, buscando apagar-te a fé vacilante e humilde.
É o verbo desvairado que te visitará nas bocas alheias, concitando-te a esquecer as melhores conquistas espirituais.
 É a revolta que projetará fel sobre a tua esperança.
 È a insubmissão do próprio “eu” que te criará dificuldades inúmeras.
É a vaidade que te repetirá velhas fantasias acerca de tua superioridade inexistente.
 É o orgulho que te apartará da fraternidade legítima.
É a preguiça que te fará acreditar no poder da enfermidade sobre a saúde e do desalento improdutivo sobre a alegria edificante.
 É a maldade que te inclinará a palavra ao julgamento leviano ou apressado, no intuito de arrojar-te às trevas.
Recorda semelhantes inimigos que nos desafiam constantemente, na luta sem quartel da evolução e do aperfeiçoamento, e, no culto individual da Boa-Nova, grava em ti mesmo as observações do Mestre Divino, anotando-lhe os conselhos e avisos e tomando as armas da compreensão e do bem para lutar dignamente, cada dia, na abençoada conquista do futuro glorificado e sem fim.

 EMMANUEL                 Do livro Instrumentos do Tempo. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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