Olá,
MATEUS CAP.8
23 E entrando ele numa barca, o seguiram seus discípulos.
24 E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de modo que a
barca se cobria das ondas e entretanto ele dormia.
25 Então se chegaram a ele seus discípulos e o acordaram, dizendo:
Senhor, salva-nos, que perecemos.
26 E Jesus lhes disse: Porque temeis, homens de pouca
fé? E
levantando-se pôs preceito ao mar e aos ventos e logo se seguiu uma
grande bonança.
27 E os homens se admiraram, dizendo: Quem é este. Que os ventos e o
mar lhe obedecem?
As chamadas forças cegas da natureza não existem. Em todos os
departamentos que regulam a vida na face da terra, depararemos sempre com
cooperadores espirituais.
Falanges de espíritos em evolução trabalham
ativamente, zelando pela manutenção dos reinos da natureza: o mineral, o
vegetal e o animal.
Os fenômenos atmosféricos também são presididos por
plêiades de espíritos, sob orientação superior, encarregados de manterem o
equilíbrio planetário.
Nem sempre compreendemos o porquê dos fenômenos, que muitas vezes
causam verdadeiras calamidades em determinadas regiões do mundo.
Mas o
Espiritismo nos ensina que não há efeito sem causa. Por conseguinte, os
fenômenos tais como:
tempestades, terremotos, maremotos, inundações, são orientados por
entidades espirituais, em obediência a desígnios divinos, visando o
apressamento da evolução não só do planeta, como também das populações
atingidas.
Jesus aqui não fez milagre ao apaziguar a tempestade. Usou apenas de
seu conhecimento das forças que regem o Universo e de sua superioridade
moral para ordenar aos orientadores invisíveis da atmosfera, que fizessem
cessar a tempestade.
Todavia, de cada trecho do Evangelho podemos tirar proveitosos
ensinamentos morais. O espírito, quando se entrega às paixões terrenas,
desencadeia em seu íntimo terrível tempestade moral:
a ambição o perturba, o
ódio o maltrata, os vícios o escravizam, o orgulho o sufoca, seu coração se
torna um mar tempestuoso. Para aplacar semelhantes tempestades da alma, o
recurso é invocar a proteção de Jesus, e conformar-se com seus
ensinamentos. E a consciência que se debatia qual mar encapelado e revolto,
começa a abrandar, e suave paz assenhoreia-se do coração.
E depois, com o
coração sereno e a consciência tranqüila, o espírito regenerado exclama satisfeito:
“Verdadeiramente Jesus aplaca as tempestades.”
O EVANGELHO DOS HUMILDES ELISEU RIGONATTI
Deixe seu comentário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário