sábado, 20 de abril de 2013

EVANGELHO - JESUS APAZIGUA A TEMPESTADE

Olá,
 

MATEUS CAP.8
23 E entrando ele numa barca, o seguiram seus discípulos. 24 E eis que sobreveio no mar uma grande tempestade, de modo que a barca se cobria das ondas e entretanto ele dormia. 25 Então se chegaram a ele seus discípulos e o acordaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos. 26 E Jesus lhes disse: Porque temeis, homens de pouca 


fé? E levantando-se pôs preceito ao mar e aos ventos e logo se seguiu uma grande bonança. 27 E os homens se admiraram, dizendo: Quem é este. Que os ventos e o mar lhe obedecem?

As chamadas forças cegas da natureza não existem. Em todos os departamentos que regulam a vida na face da terra, depararemos sempre com cooperadores espirituais.
 Falanges de espíritos em evolução trabalham ativamente, zelando pela manutenção dos reinos da natureza: o mineral, o vegetal e o animal.
 Os fenômenos atmosféricos também são presididos por plêiades de espíritos, sob orientação superior, encarregados de manterem o equilíbrio planetário.
 Nem sempre compreendemos o porquê dos fenômenos, que muitas vezes causam verdadeiras calamidades em determinadas regiões do mundo.
 Mas o Espiritismo nos ensina que não há efeito sem causa. Por conseguinte, os fenômenos tais como: tempestades, terremotos, maremotos, inundações, são orientados por entidades espirituais, em obediência a desígnios divinos, visando o apressamento da evolução não só do planeta, como também das populações atingidas.
 Jesus aqui não fez milagre ao apaziguar a tempestade. Usou apenas de seu conhecimento das forças que regem o Universo e de sua superioridade moral para ordenar aos orientadores invisíveis da atmosfera, que fizessem  cessar a tempestade.
Todavia, de cada trecho do Evangelho podemos tirar proveitosos ensinamentos morais. O espírito, quando se entrega às paixões terrenas, desencadeia em seu íntimo terrível tempestade moral:
 a ambição o perturba, o ódio o maltrata, os vícios o escravizam, o orgulho o sufoca, seu coração se torna um mar tempestuoso. Para aplacar semelhantes tempestades da alma, o recurso é invocar a proteção de Jesus, e conformar-se com seus ensinamentos. E a consciência que se debatia qual mar encapelado e revolto, começa a abrandar, e suave paz assenhoreia-se do coração.
 E depois, com o coração sereno e a consciência tranqüila, o espírito regenerado exclama satisfeito: “Verdadeiramente Jesus aplaca as tempestades.”

 O EVANGELHO DOS HUMILDES        ELISEU RIGONATTI

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