sábado, 25 de maio de 2013

EVAGELHO - OS DOZE E SUA MISSÃO IV

 Olá,

MATEUS CAP.10

 15 Em verdade vos afirmo isto: Menor rigor experimentará no dia do juízo a terra de Sodoma e de Gomorra, do que aquela cidade.

Aqui Jesus nos demonstra que tôda aquisição de conhecimentos acarreta aumento de responsabilidade. E cada um experimentará o rigor da Justiça Divina de acordo


com o grau de conhecimentos que tiver adquirido.
Assim sendo, ninguém carregará um fardo mais pesado do que suas forças o permitirem. Todos aqueles que são chamados a participar das alegrias do Evangelho, construindo seus destinos à luz dos ensinamentos de Jesus, é porque já estão em situação de poderem atender ao convite que lhes é feito. Todavia, há os que não atendem ao chamado, furtando-se ao trabalho divino.
Se analisarmos muito bem a situação desses irmãos, notaremos que assim agem por não quererem contrariar o comodismo em que vivem, protelando, dessa maneira, o seu progresso espiritual e acumulando sofrimentos para o futuro.
Outra importante advertência que podemos tirar desse versículo, é no que se refere aos que pregam o Evangelho e não o exemplificam. Quem ensina o Evangelho e não vive de conformidade com o que ensina, na verdade experimentará o rigor que Sodoma e Gomorra não experimentaram.

 16 Vede que eu vos mando como ovelhas no meio de lobos. Sede logo prudentes como as serpentes e simplices como as pombas. Deus ama os humildes e abate os orgulhosos.

  Por isso é que Jesus nos recomenda que sejamos simples como as pombas. Na simplicidade das pombas, Jesus simboliza a humildade de que devemos nos revestir no desempenho do labor de nosso aperfeiçoamento espiritúal; porque aos humildes nunca faltará o auxílio do Altíssimo. E nossa humildade será provada diante dos reveses da vida, quando sofremos as provas e as expiações reservadas para o progresso e purificação de nosso espírito.
Entretanto, Jesus quer também que tenhamos a prudência das serpentes. Com isso ele nos adverte que exerçamos contínua e enérgica vigilância sobre nós próprios, a fim de que as tentações do mundo, quais lobos vorazes, não inutilizem nossa encarnação.
No que se refere ao trabalho espiritual, essa advertência de Jesus é profunda. É fora de dúvida que o trabalhador do Evangelho viverá continuamente assediado pelas forças das trevas, as quais tentarão frequentemente desviá-lo da tarefa.
Os médiuns, sobretudo, e os pregadores da palavra divina, terão de lutar não só contra os encarnados, mas também contra os espíritos desencarnados que, ou por ignorância ou movidos por sentimentos inferiores, tudo farão para anular-lhes os esforços. E como os 57 trabalhadores do Evangelho somente poderão revidar com as armas do bem, do amor, do pacifismo, da tolerância e da piedade, jamais recorrendo à violência, deverão ser quais ovelhas, cheias de prudência, convivendo no meio de lobos.

 O EVANGELHO DOS HUMILDES                               ELISEU RIGONATTI

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