segunda-feira, 1 de julho de 2013

EVANGELHO - OS DOZE E SUA MISSÃO X

Olá,

MATEUS  CAP.10

36 E os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos. 37 O que ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e o que ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim. 

Jesus nos avisa de que os inimigos do homem são os seus próprios domésticos, porque as opiniões contraditórias, que se fõrmam dentro de um lar,



poderão desviar do caminho espiritual aqueles que o querem seguir.
É comum alguém querer desenvolver sua mediunidade e encontrar cerrada oposição justamente naqueles que mais deveriam entusiasmá-lo para isso.
Outros querem seguir o Espiritismo, frequentar as sessões, estudar o Evangelho e a mesma má vontade em secundá-los em seus esforços divinos se manifesta no seio de sua família.
 Às vezes é o marido que serve de obstáculo à mulher e a mulher ao marido; outras vezes são os pais que não se interessam pelo futuro espiritual de seus filhos e nada fazem para guiá-los espiritualmente; e acontece também que pelo falso amor que os pais consagram aos filhos, não usam da energia necessária para conduzi-los pelo reto caminho, deixando que eles se percam nas ilusões do mundo.
Os país espíritas precisam prestar atenção nesse particular: não basta que eles se esforcem por seguir a Jesus; é imprescindível que incutam no coração de seus filhos, desde pequeninos, os hábitos de acordo com os ensinamentos de Jesus; só assim estarão cooperando com o Mestre na evangelização do mundo. Ser digno de Jesus, portanto, é saber superar todos os obstáculos que se nos apresentarem contra nosso desejo de espiritualização.
 Esses obstáculos se manifestarão com maior intensidade em nosso ambiente doméstico; é indispensável, então, uma grande dose de boa vontade, muita fé em Deus, muita oração a fim de que esses obstáculos sejam removidos, não pela violência, mas pelo entendimento mútuo e pelo amor que todas as criaturas se devem umas às outras.

38 E o que não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. 

A cruz a que Jesus se refere, pode apresentar-se a nós sob três aspectos:
no cumprimento de nosso dever de cada dia,
 no sofrimento e
na mediunidade.
 É mister que cumpramos nossos deveres diários com a melhor boa vontade e segundo os preceitos de Jesus, tratando cristãmente de todos os que se aproximarem de nós e dos que vivem sob nossa dependência. Para isso devemos esforçar-nos para sermos um padrão de moralidade, de trabalho, de fé em Deus e de amor ao próximo.
É baseando mesmo os nossos mínimos atos no Evangelho de Jesus, que nos tornaremos dignos de Jesus.  O sofrimento pelo qual passaremos também constitui a cruz que devemos carregar durante nossa existência. Não há efeito sem causa. Se sofremos, é porque o merecemos. Se não conseguirmos descobrir a causa de nosso sofrimento na existência atual, ela estará, forçosamente, numa de nossas existências do passado. Nunca nos esqueçamos de que nossa vida presente é a consequência dos atos que tivermos praticado em nossas encarnações anteriores, assim como nosso futuro será o resultado de nossas ações da vida presente.
 Geralmente, os que sofrem se afastam de Jesus por se lastimarem.
 E o sofrimento humano pode ser causado pelo desvio das leis divinas, pela ignorância e pelo endurecimento. Qualquer transgressão das leis divinas causa sofrimentos. Podemos escapar da justiça terrena, mas jamais poderemos escapar da Justiça Divina, que dá a cada um unicamente o que cada um merece, como consequência de seus atos.
A ignorância é outra grande causa de sofrimentos. A ignorância conduz ao vício e ao crime. Por isso o indivíduo já esclarecido à luz do Evangelho deverá combater acerrimamente a ignorância de seus irmãos, ensinando-os a respeitarem os preceitos de Jesus.
 O endurecimento é outra fonte de sofrimento. O indivíduo endurecido é aquele ao qual já foi mostrado o bom caminho, mas por orgulho, por comodismo, por conveniências sociais ou por pouca vontade, persiste no erro.
Semeia, assim, sementes de sofrimentos que, mais cedo ou mais tarde, ou nesta vida ou na outra, germinarão, resultando numa colheita de frutos amargos.
Os que sofrem, por conseguinte, que tomem a cruz de seus padecimentos e a carreguem com calma, paciência, resignação e coragem até o fim, para que possam ser dignos de Jesus.
Dado o estado de incompreensão em que está imersa a maioria dos encarnados, a mediunidade se torna, por vezes, uma cruz bem pesada.
 E o médium digno de Jesus é o que toma a cruz, de sua mediunidade e a transforma em luz para os que jazem nas trevas, consolo para os aflitos, esperança para os tristes, alívio para os sofredores e guia para os ignorantes.
 O EVANGELHO DOS HUMILDES                           ELISEU RIGONATTI

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