terça-feira, 6 de agosto de 2013

ADOLESCÊNCIA - MOCIDADE ESPÍRITA – 1º

Olá,

1 - Não sou a fim de frequentar as reuniões da Mocidade Espírita. Acho tudo muito maçante, repetitivo, insuportável...

 E o que está fazendo para mudar essa situação?

 2 - Nada. Simplesmente afastei-me. Acho melhor estudar sozinho.



 Interessante ideia. Se a aplicássemos integralmente fecharíamos todas as escolas.
Ocorre que na fase juvenil é indispensável que nosso aprendizado se faça em bases de escolaridade, participando de grupos compatíveis com nossas necessidades, com metas a serem atingidas e o estímulo da convivência.

 3 - Que posso fazer, se não me sinto nem um pouco motivado?

 Nem sempre é possível fazer o que gostamos, mas é indispensável aprender a gostar do que deve ser feito. Raros alunos têm na escola e no estudo suas preferências. Os que tiram legítimo proveito são os que se conscientizam de que isso é importante.

 4 - Há uma diferença. A escola leiga faz parte de nossa formação social e profissionaL Na Mocidade há apenas aquele blablablá que não leva a nada.

 Engano seu. O aprendizado religioso diz respeito ao desenvolvimento de valores espirituais, tão importantes em relação ao seu futuro quanto a formação intelectual e profissional. Nos bancos escolares nos preparamos para ganhar o pão material. Na participação religiosa habilitamo-nos ao indispensável pão do Espírito.

 5 - Que beneficio posso colher nessas reuniões chochas que me dão sono?

O bom aluno sempre tirará proveito da escola, ainda que esta deixe a desejar. Por outro lado, por que você não contribui para que as reuniões sejam mais produtivas e atraentes?

6 - De que forma?

Ofereça sugestões quanto aos temas abordados e à dinâmica da reunião. Questione a metodologia. Supere a condição de sonolento espectador.

 7 - Aí esbarro numa dificuldade. Sou tímido. Não consigo abrir a boca na reunião.

O problema maior está aí, não na qualidade da reunião. Sem participar é impossível integrar-se no grupo e apreciar o que se faz. Sempre parecerá tudo muito enjoado.

8 - Como superar a timidez?

 Enfrentando-a. Em meus verdes anos eu tremia quando me dirigiam a palavra na Mocidade. Se me escalavam para desenvolver um tema eu queria morrer. Ficava semanas sem aparecer. Quando, finalmente, resolvi enfrentar o desafio, ficava mal a semana toda. No dia aprazado rezava para que chovesse e pouca gente comparecesse. Quanto menos melhor. Se possível, graça  suprema, nem houvesse reunião. Tremia, suava, enjoava... Tudo passou na medida em que perseverei, integrando-me no grupo e aprendendo a participar.

 NÃO PISE NA BOLA         RICHARD SIMONETTI

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