domingo, 15 de dezembro de 2013

1863, p. 158:

Olá,

“Em toda obra mediúnica, convém primeiramente descartar tudo aquilo que, sendo de interesse privado, não interessa senão àquele que lhe concerne; depois, tudo aquilo que é vulgar pelo estilo dos pensadores, ou pueril pelo assunto; uma coisa pode ser excelente em si mesma, muito boa para fins de instrução pessoal, mas aquilo que deve chegar ao público exige condições especiais; infelizmente, o homem está inclinado a imaginar que tudo aquilo que lhe agrada deve agradar aos outros; o mais hábil pode se enganar; o que importa de tudo é se enganar o menos possível.


 Há Espíritos que se aprazem em manter essa ilusão junto a certos médiuns: é por isso que não seria excessivo recomendar a esses últimos de não se render em absoluto a seu próprio julgamento, e é nisso que os grupos são úteis, por causa da multiplicidade de pareceres que se permite recolher; aquele que, neste caso, recusasse a opinião da maioria, crendo ter mais luzes que todos, provaria de forma superabundante a má influência sob a qual se encontra.”

 Allan Kardec

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