quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ADOLESCÊNCIA - INCONTINÊNCIA SEXUAL E DOENÇAS

Olá,

6.2 — A visão espiritual das doenças sexualmente transmissíveis — os bacilos psíquicos.

Conforme podemos observar, todas as doenças venéreas possuem um agente causador, que é sempre um germe, representado em cada enfermidade por um tipo de bactéria ou de vírus. Qualquer um destes microrganismos, uma vez conseguida a hospedagem em nosso sistema orgânico, tenderá naturalmente, com o tempo, a desenvolver-se, proliferar e dominá-lo, através da destruição das defesas internas, eliminando as energias de manutenção do corpo, instalando-se definitivamente a doença.


Para a recuperação parcial ou integral da saúde deste organismo, terá que passar necessariamente por um grande trabalho de assistência médica, a fim de combater e exterminar o elemento patogênico. De acordo com os ensinamentos da Doutrina Espírita, toda doença do corpo físico está sempre acompanhada de uma desorganização na estrutura profundamente plástica do corpo espiritual.
 Toda criatura humana, antes de tudo, é um Espírito atuante na existência corpórea, tendo o corpo físico como indispensável instrumento para os trabalhos de progresso na Terra — organização esta, frágil e suscetível a todas as influenciações do meio ambiente, dentre elas os seres parasitas.
 Até mesmo as doenças venéreas, como não poderia deixar de ser, possuem os seus gérmens de ordem psíquica, invisíveis por enquanto à investigação científica, mas reais e tremendamente atuantes no corpo espiritual e consequentemente no corpo físico, coexistindo com a perigosa fauna microscópica das doenças venéreas. Podemos, não obstante, notar que há bacilos físicos e psíquicos, agindo simultaneamente, de maneira devastadora, tanto no corpo físico quanto no corpo espiritual.
 Para aquilatar esta verdade espiritual, vejamos no livro “Missionários da Luz”, do autor André Luiz, uma descrição interessante e pormenorizada do problema sexual no campo espiritual de um rapaz que se encontrava em uma reunião de desenvolvimento mediúnico, no exercício de psicografia, em um centro espírita.
 O médico desencarnado André Luiz, observando atentamente o fenômeno psíquico do médium, descreve a visão espiritual registrada no sistema genital do candidato ao trabalho mediúnico enobrecedor.
 “Postara-se ao lado de um rapaz que esperava, de lápis em punho, mergulhado em fundo silêncio. Ofereceu-me Alexandre (mentor espiritual) o seu vigoroso auxílio magnético e contemplei-o, com atenção. Os núcleos glandulares  emitiam pálidas irradiações.
 A epífise, principalmente, semelhava-se a reduzida semente algo luminosa. — Repare no aparelho genital — aconselhou-me o instrutor, gravemente.
 Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade.
 Começavam a movimentação sob a bexiga urinária e vibravam ao longo de todo o cordão espermático, formando colônias compactas, nas vesículas seminais, na próstata, nas massas mucosas uretrais, invadiam os canais seminíferos e lutavam com as células sexuais, aniquilando-as.
 As mais vigorosas daquelas feras microscópicas situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões delicados da vida orgânica.
 Estava assombrado. Que significava aquele acervo de pequeninos seres escuros?
Pareciam imantados uns aos outros, na mesma faina de destruição. Seriam expressões mal conhecidas da sífilis?” (“Missionários da Luz” — André Luiz / F. C. Xavier - CAP.03)
 A visão microscópica do médico André Luiz não estava detectando os gérmens facilmente observáveis pelos aparelhos de análise bacteriológica da Terra, mas sim os gérmens de ordem espiritual, originados da viciação sexual, frutos do desequilíbrio mental.
 Assim sendo, a nossa vida sexual, quando ausente dos princípios morais que regulam a nossa vida íntima e indiferente ao controle dos desejos libidinosos, tem seus resultados perniciosos tanto no corpo físico, quanto no corpo espiritual, afetando a saúde dos mesmos.
 O mentor espiritual Alexandre, com grande sabedoria na Ciência Divina, após o espanto do discípulo, ofereceu-lhe profundas explicações quanto aos microscópicos corpúsculos negros que destruíam as células reprodutoras masculinas no sistema genésico do jovem:
 “— Não, André. Não temos sob os olhos o espiroqueta  de  Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por bacterologistas humanos. São bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores, o dicionário médico do mundo não os conhece e, na ausência de terminologia adequada aos seus conhecimentos, chamemos-lhes larvas, simplesmente.
 Têm sido cultivados por este companheiro, não só pela incontinência no domínio das emoções próprias, através de experiências sexuais variadas, senão também pelo contacto com entidades (...) que o visitam com frequência, à maneira de imperceptíveis vampiros.
 O pobrezinho ainda não pode compreender que o corpo físico é apenas leve sombra do corpo perispiritual, não se capacitou de que a prudência, em matéria de sexo, é equilíbrio da vida e, recebendo as nossas advertências sobre a temperança, acredita ouvir remotas lições de aspecto dogmático, exclusivo, no exame da fé religiosa. A pretexto de aceitar o império da razão pura, na esfera da lógica, admite que o sexo nada tem que ver com a espiritualidade, como se esta não fosse a existência em si.
 Esquece-se de que tudo é Espírito, manifestação divina e energia eterna, o erro de nosso amigo é o de todos os religiosos que supõem a alma absolutamente separada do  corpo físico, quando todas as manifestações psicofísicas se derivam da influenciação espiritual.” (“Missionários da Luz” — André Luiz / F. C. Xavier - CAP.03)
Se há bacilos destruidores da vida física, há também bacilos psíquicos destruidores da saúde do corpo espiritual, ainda desconhecidos pela ciência humana. Neste trecho temos a destacar os dois maiores estimuladores da tortura sexual que poderá levar a criatura até à alienação mental completa; em primeiro lugar: a viciação do prazer sexual, as relações sexuais com vários parceiros; na atualidade é a prática do chamado “amor-livre”, seja pelos heterossexuais, homossexuais ou bissexuais; em segundo lugar temos a lei de atração e sintonia mental, observada quando da comunhão psíquica do rapaz com entidades espirituais bastante inferiores, tidas como verdadeiros vampiros do sexo, co-partícipes das suas relações sexuais, absorvendo as suas energias vitais, podendo debilitá-lo, intoxicando as reservas psíquicas, propiciando o surgimento de doenças estranhas, graves e até mesmo incuráveis.

Sexo e Evolução                                Water  Barcelos

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