quarta-feira, 2 de julho de 2014

Vigilância - Desespero

Olá,

 Provocações e problemas, habitualmente, são testes de resistência, necessários à evolução e aprimoramento da própria vida.
 A paciência é a escora íntima que auxilia a criatura a atravessá-los com o proveito devido.
 O desespero, entretanto, é sobretaxa de sofrimento que a pessoa impõe a si mesma, complicando todos os processos de apoio que conduziriam à tranquilidade e ao refazimento.
 O desespero é comparável a certo tipo de alucinação, estabelecendo as maiores dificuldades para aqueles que o hospedam na própria alma.
 Em conflitos domésticos, inspira as vítimas dela a pronunciar frases inoportunas, muitas vezes separando os entes amados, ao invés de uni-los.

 Nos eventos sociais que demandam prudência e serenidade, suscita a requisição de medidas que prejudicariam a vida comunitária se fossem posta em prática no imediatismo com que são exigidas. Nas reivindicações justas, costuma antecipar declarações e provocar acontecimentos que lhes caberiam atingir.
Nas moléstias do corpo físico, por vezes encoraja o desrespeito pela dosagem dos medicamentos, no doente que precisa da disciplina, em favor da própria cura.
 Disse Jesus: “Bem-aventurados os aflitos porque serão consolados,” mas urge reconhecer que os aflitos inconformados, sempre acomodados com o desespero, acima de tudo, são enfermos que se candidatam a socorro e medicação.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                                  Hoje

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