quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Cotidiano - ESTIMULANTES DEPRIMENTES

Olá,

 Doutrina do discernimento, o Espiritismo nos acorda para a valorização das forças da vida, ensinando-nos a preservá-la e a empregá-la com o proveito devido.
 Dediquemos um minuto ao inventário das nossas perdas de vitalidade, no que se refere aos espetáculos violentos, junto dos quais desgastamos recursos preciosos do corpo e, em algumas ocasiões, chegamos até mesmo a perdê-lo inconsideradamente.

 Em séculos do passado, arrasávamos os nervos diante das façanhas de arena, rejubilando-nos com o sangue de gladiadores e feras ou mantínhamos o coração alterado por arritmias, à frente de carros e cavalos em tropelia, buscando tolas consagrações.
 Na atualidade, temos o box fulminante e a disparada de autos em nome de competição esportiva ou, ainda, as peças dedicadas ao desregramento emotivo e os filmes endereçados à exaltação do crime, rotulados de cultura, desbaratando-nos as reservas físicas e mentais.
 Semelhantes exibições abalam as energias nervosas, sacodem-nas e dissipam-nas, impingindo, não raro, no ânimo de grande número de expectadores imprevidentes, sugestões de caráter negativo que começam em pensamentos nocivos, na aparência sem qualquer importância, e terminam na brecha moral por onde a obsessão se insinua ou o stress negativo se instala repetidamente.
 Em seguida, os cultores desses estimulantes deprimentes se declaram enfermos, em casa,
confessando-se inadaptados à vida familiar, a perambularem por consultórios médicos e hospitais de repouso, sem pensar que desajustaram o sistema nervoso por si mesmos, a força de se agitarem inutilmente. 
Não nos deixemos render à febre de excitações novas que dominam a romagem terrestre.
 Cada espírito responderá, perante a Lei de Causa e Efeito, pelo emprego do corpo físico em que se manifesta no mundo.
 Meditemos no assunto.
 Todos necessitamos de descanso e refazimento; saibamos, porém, que a distração equilibrada entretém a vida, mas toda distração estonteante é derivativo para a morte.

André Luiz/Waldo Vieira                              Sol nas Almas

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