domingo, 28 de setembro de 2014

Evangelho - A FAMILIA DE JESUS

Olá,

Mateus Cap. 12

 46 Estando ele ainda falando ao povo, eis que se achavam da￾parte de fora sua￾mãe e seus irmãos, que procuravam falar-lhe. 
47 E um lhe disse: Olha que tua mãe e teus irmãos estão ali fora e te buscam.
 48 E ele, respondendo ao que lhe falava, lhe disse: Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos?49 E estendendo a mão para seus discípulos, disse: Eis ali minha mãe e meus irmãos.
50 Porque todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe. 


Aqui Jesus começa a pregar a fraternidade universal.
 A despeito dos laços transitórios do sangue, somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai, que é Deus. Não importa a cor, a raça, a religião, o credo político a que cada um pertence; estas coisas são transitórias e deixam o espírito, logo que este desencarne.
Também são transitórios os laços consanguíneos; pelo desencarne, estes laços se desfazem, permanecendo apenas os laços da afeição e da simpatia que unem os espíritos uns aos outros.
 No mundo espiritual, nossa verdadeira pátria, não há pais, mães, maridos e esposas: há apenas irmãos, filhos de Deus. Se Deus permite que nós nos agrupemos em famílias distintas aqui na terra, é para que através dos laços consanguíneos, das alegrias e das dores suportadas em comum, aprendamos a fraternidade sem mácula.
 A lei da fraternidade universal baseia-se na Harmonia, no Amor, na Verdade e na Justiça.
 Entre irmãos que somos, deve reinar a mais bela harmonia. Devemos evitar discórdias, querelas, brigas e descontentamento; e quando surgirem dúvidas, todos devem esforçar-se para resolvê-las harmoniosamente.
 Amor é a estima recíproca que deve reinar entre todos.
 Amparando-nos, ajudando-nos, tolerando-nos uns aos outros, implantaremos na terra o Amor.
 A Verdade é a sinceridade com que devemos tratar-nos uns aos outros, evitando a hipocrisia e a maledicência.
 A Justiça é o respeito rigoroso que devemos à propriedade alheia, por mais insignificante que o objeto seja.
 Jamais contrariemos a lei da fraternidade, apropriando-nos, por meios ilícitos, do que pertence aos outros. E saibamos sempre, em quaisquer circunstâncias, dar o seu a seu dono, quer no terreno material quer no terreno moral.
 É certo que a humanidade atual ainda não está preparada para a aplicação integral da lei de fraternidade.
Mas o Espiritismo está trabalhando ativamente para fazer florescer em todos os corações a lei da fraternidade, preparando, desse modo, a humanidade para os dias de compreensão e de amor.
E quando a humanidade estiver preparada, novos ensinamentos virão guiar os homens à prática da mais elevada fraternidade.

 Eliseu Rigonatti                             O Evangelho dos Humildes

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