terça-feira, 17 de março de 2015

Evangelho - Mocidade e Renúncia

Olá,

 ... aos moços como a irmãos.

O apóstolo aconselha a Timóteo fale aos moços “como a irmãos”, isto é, com sinceridade e amor, com respeito e seriedade. Por isso a nossa linguagem com os jovens deve ser clara e franca, especialmente ao lhes falarmos das profundas, imensas responsabilidades que o Cristo atribui à juventude.

Responsabilidades inalienáveis, imediatas, intransferiveis. A geração do futuro ha-de ser um reflexo das gerações de hoje; assim, ninguém prescinde, no seu aprendizado, do exemplo dos mestres.
A geração atual deve ser, um espelho para as gerações do Amanhã.
E a face desse espelho não pode, nem se deve deixar embaraçar pelas nódoas da iniquidade, que geram o desequilíbrio e o mau exemplo.
Lancemos mão, pois, da charrua evangélica, sem olhar para trás, porque, na luta edificante, não serão admitidos recuos, nem vacilações.
Recordemos o “pregai em tempo e fora do tempo”, do Convertido de Damasco.
 Aquele que deseja seguir ao Cristo, tem de renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-Lo.
 Essa exortação, profundamente sábia, atravessou os milênios, e tem, hoje, a ressonância sublime de uma advertência amiga, generosa.
 Renunciemos, jovens, às preocupações materiais, porque as tarefas evangélicas aí estão, exigindo renúncia, abnegação, sacrifício.
 Ofertemos ao Mundo apenas o indispensável.
Renunciemos, para que a coletividade inteira, a grande família humana se beneficie da grandiosa obra de regeneração planetária no mais curto espaço de tempo.
Do esforço empregado, dependerá a maior ou menor amplitude de tempo.
O trabalho dos jovens espíritas tem, pois, características inimagináveis. Com a força moral, adquirida no estudo e na exemplificação evangélica, valiosos empreendimentos serão levados a efeito.
 Nas instituições juvenis, a palavra de fé, entusiasmo e convicção será ouvida por outros jovens que não encontraram, por certo, em outras doutrinas, a seiva vivificante da realidade cristã — despida de fórmulas, rituais e símbolos.
No recesso dos lares, na exemplificação constante da bondade, da meiguice, da correção, do respeito filial, exaltando, assim, o “honrai o vosso pai e a vossa mãe”.
Nas Universidades e Ginásios, apresentando-se como perfeitos cavalheiros, educados, estudiosos e aplicados, constituindo exceções que não poderão deixar de ser notadas.
 Nas repartições, no comércio, na indústria, como funcionários zelosos, dedicados e honestos, ou chefes humanos, liberais.
 Enfim, no seio da sociedade, sempre eivada de preconceitos, fortalecidos e amparados na convicção evangélica, darão testemunhos edificantes, alheando-se, serenamente, dos abusos e desvios anticristãos.
Teremos, então, a mocidade espírita de hoje, constituindo, amanhã, para  glória de Deus e felicidade de todos, a elite cristã dos professores e médicos, dos magistrados e governantes.
Homens dignos, humanos, justiceiros, agindo consentâneamente com as lições do Cristo Imortal, de quem tanto nos temos separado.
 Iluminados, então, em definitivo, pelas claridades da Terceira Revelação — O ESPIRITISMO —, caminharemos, unidos na Paz e no Amor, na Concórdia e na Fraternidade, para a Frente e para o Alto — com Nosso Senhor Jesus Cristo!
A posteridade, respirando no clima da legítima compreensão, abençoará, dos moços espíritas de hoje, o esforço renunciativo às glórias do Mundo.

 Martins Peralva              " Estudando o Evangelho "

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