quarta-feira, 6 de maio de 2015

Cotidiano - OS TRANSPLANTES E A SUA SEGURANÇA

Olá,

  OS TRANSPLANTES E A SUA SEGURANÇA

 P – Os mesmos amigos espirituais, no caso, apresentam alguma idéia para segurança e êxito na operação desta natureza?

 R – Esses dois amigos nossos, nos disseram que, por enquanto, é impossível que a Ciência determine a causa destas dificuldades – não vamos dizer fracassos – porque a causa de tudo isso remonta ao corpo espiritual, e não podemos exigir que a Ciência abrace afirmativas nossas,
sem experimentação positiva. Mas a Ciência vencera o problema.
 O Dr. Bezerra de Menezes, que é um grande médico na Espiritualidade Maior, diz que precisamos considerar o problema, por uma questão de deontologia medica, em dupla face: o problema do doador e do receptor.
 Diz ele que a Ciência Médica aperfeiçoara os processos da chamada ressuscitação cardio-pulmonar-externa, através de massagens mais aperfeiçoadas e equipamento elétrico seguro para a defesa do doador. Feito esse trabalho de defensiva, o eletro encefalograma assinalará o silêncio cerebral, ocorrido com a desencarnação.
 Passamos, então, ao problema da vitória para o receptor. Diz ele que, não podemos esquecer, a Ciência Médica contornará o problema com os recursos imunológicos mais perfeitos e talvez com o concurso da hipnose com orientação científica, que poderá colaborar muito a Benefício do êxito do receptor.
 Ele acrescenta, porem, que uma ala muito grande da medicina, com muita propriedade e segurança de atitude, pugna pelo fabrico de órgãos de plásticos e que isso é um problema a ser considerado com urgência para benefício de todos, porque à medida que progredirmos na indústria, vamos dizer, de órgãos de plásticos, nós poderemos diminuir o problema da angústia no campo dos doadores.

 18 – A NATURALIDADE DOS TRANSPLANTES

 P – Seria esta, portanto, mestre Chico Xavier, a opinião dos amigos espirituais acerca dos transplante de órgãos?

   R – Justamente. Eles dizem que isso é um problema da Ciência muito legítimo; assim, como nós utilizamos o motor de um carro, com os demais implementos estragados, num outro carro que esteja com seus implementos perfeitos mas com o motor inutilizado. Não podemos comparar o homem com o automóvel, mas podemos adotar o símile para compreender que o transplante de órgãos é muito natural e deve ser levado adiante.

 P – Os espíritos acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis naturais?

 R – Não. Eles dizem que, assim como nós aproveitamos uma peça de roupa, que não tem utilidade para determinado amigo, e esse amigo, considerando a nossa penúria material, nos cede essa peca de roupa, é muito natural, ao nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles que possam utilizá-los com segurança e proveito.

 19 – TRANSPLANTES E CORPO ESPIRITUAL

 P – Há uma pergunta que nós queremos ler com muita atenção. Mestre, dizem os espíritos que o corpo físico é uma duplicata do corpo espiritual; no transplante do coração não haverá um choque entre a existência do órgão que permaneceu no corpo astral ao lado do que foi substituído?

 R – Por isso mesmo que o nosso amigo André Luiz considera a rejeição como um problema claramente compreensível, pois o coração do corpo espiritual está presente no receptor. O órgão astral, vamos dizer assim, provoca os elementos da defensiva da corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo, naturalmente, vão sustar ou coibir.


20 – O FENÔMENO DA MORTE E A SITUAÇÃO DO DOADOR

 P – Que pensar da situação do doador de órgãos, no momento da morte, uma vez que seu instrumento físico se viu despojado de parte importante?

 R – É o mesmo que sucede com uma criatura que cede seus recursos orgânicos a um estudo anatômico, sem qualquer repercussão no espírito que se afasta – vamos dizer, de sua cápsula material. O nosso amigo André Luiz considera que, excetuando-se determinados casos de mortes em acidentes e outros casos excepcionais, em que a criatura necessita daquela provação, ou seja, o sofrimento intenso no momento da morte, esta de um modo geral não traz dor alguma porque a demasiada concentração do dióxido de carbono no organismo determina anestesia do sistema nervoso central, diz ele. Estou falando como médium, que ouve esses amigos espirituais; não que eu tenha competência médica para estar aqui, pronunciando-me em termos difíceis.
 Eles explicam que o fenômeno da concentração do gás carbônico no organismo alteia o teor da anestesia do sistema nervoso central provocando um fenômeno que eles chamam de acidose. Com a acidose vem a insensibilidade e a criatura não tem estes fenômenos de sofrimento que nós imaginamos. O doador, naturalmente, não tem, em absoluto, sofrimento algum.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                           "   Entrevistas  "

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