quarta-feira, 17 de junho de 2015

Adolescência - Sexo e Matrimônio III

Olá,

 18.6 — Abandono da sustentação sexual fisiopsíquica

 A lei do instinto sexual não deve ser desprezada pelos cônjuges, em momento algum, nem mesmo sob a alegação de que se deseja o aprimoramento espiritual, salvo em casos especiais de entendimento recíproco. Afora isso, o homem e a mulher que,
tomados do ideal de sublimação imediata do sexo, abandonarem a sustentação sexual fisiopsíquica do parceiro, estarão cometendo também infidelidade na comunhão sexual, responsabilizando-se pelas ocorrências funestas que daí poderão advir para com o cônjuge prejudicado.
 O Espírito Maia de Lacerda, em uma belíssima mensagem no livro “Seareiros de Volta” nos adverte: “Aceitando obrigações de sustento recíproco, na esfera da harmonização sexual, não dispõem do direito de abandonar os companheiros ou companheiras, sem o pão do estímulo psíquico que lhes garante a euforia e lhes tonifica as forças, sob o pretexto de nobilitação em virtudes carentes de base por manifestadas em diretrizes inconvenientes e prematuras, na condição evolutiva em que se encontra.”
 “Seareiros de Volta” — Espíritos Diversos / Waldo Vieira — PÁG.158
 O admirável apóstolo Paulo, também dissertando sobre os deveres dos cônjuges, em sua primeira carta aos Coríntios, assim nos fala com clareza: “Não vos recuseis um ao outro, a não ser por consentimento mútuo, a fim de vos entregardes à oração; depois ajuntai-vos outra vez para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (I Coríntios., 7:5.)

 18.7 — Comportamento sexual dos cônjuges e ambiente espiritual

 O homem e a mulher são livres para ter o comportamento sexual que lhes aprouver no leito conjugal, mas estão sujeitos às leis morais e espirituais, como qualquer tipo de relação amorosa na Terra. Apesar de casados legalmente, não há privilégios, nem proteção espiritual automática para suas relações mais íntimas,
O apóstolo Paulo em sua Epístola aos Hebreus, 12:1, nos diz: “Estamos rodeados por uma grande nuvem de testemunhas.” Temos a nossa volta as Companhias espirituais que atraímos em função do que pensamos, sentimos, desejamos, falamos e agimos. Nem as relações sexuais dos cônjuges estão livres necessariamente da presença dos Espíritos, sejam eles inferiores ou elevados.

Walter Barcelos                    " Evolução e Sexo  "

Deixe seu comentário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário