sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Adolescência - SEXO E MATERNIDADE IV


Olá,

  O destino do Espírito reencarnante está na sua mente

 Para que a Humanidade possa entender a realidade espiritual da maternidade, duas idéias básicas devem ser aceitas e compreendidas: primeiro, a presença atuante do Espírito imortal, que conserva a sua individualidade nos milênios incessantes, e, segundo, a Lei da Reencarnação, que traça o destino de cada criatura, dentro da Lei de Causa e Efeito.
O mundo espiritual assim esclarece a lei do destino, em cada nova
existência do Espírito reencarnante: (...) o destino, ao principio de cada nova existência, está guardado na mente. (...) a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins.
 Nossa mente guarda consigo, em germe, os acontecimentos agradáveis ou  desagradáveis que a surpreenderão amanhã (...)“
  “Ação e Reação” — André Luiz / F.C. Xavier - CAP. 07
A mente em cada Espírito é semelhante à semente minúscula: já traz em si, em estado latente, as energias misteriosas e diretoras para a formação da árvore-existência no futuro.

Experiências do Espírito reencarnante Júlio, ex-suicida

O processo de comunhão mental entre o Espírito reencarnante Júlio e a gestante Zulmira. A fim de avaliarmos as consequências da enxertia mental entre a mente materna e a do Espírito reencarnante, no período da gravidez, vejamos os acontecimentos com a reencarnação de Júlio, que é um ex-suicida com dupla tentativa: envenenamento e afogamento, por causa do abandono afetivo da mulher amada, a qual hoje é Zulmira, que o acolhe no útero materno para uma nova encarnação.
Acompanhemos a narrativa de André Luiz: “

— Se Zulmira atua, de maneira decisiva, na formação do novo veículo do menino, o menino atua vigorosamente nela, estabelecendo fenômenos perturbadores em sua constituição de mulher.
A permuta de impressões entre ambos é inevitável e os padecimentos que Júlio trazia na garganta foram impressos na mente maternal, que os reproduz no corpo em que se manifesta.
 A corrente de troca entre mãe e filho não se circunscreve à alimentação de natureza material; estende-se ao intercâmbio constante das sensações diversas. Os pensamentos de Zuimira guardam imensa força sobre Júlio, tanto quanto os de Júlio revelam expressivo poder sobre a nova mãezinha. As mentes de um e de outro como que se justapõem, mantendo-se em permanente comunhão até que a natureza complete o serviço que lhe cabe no tempo.”
“Entre a Terra e o Céu” — André Luiz / F. C. Xavier  - CAP. 30

Que as mulheres vejam e compreendam nos acontecimentos e sintomas da gravidez não somente os fenômenos biofisiológicos, mas principalmente, os ascendentes espirituais.
 A Lei de Causa e Efeito reflete-se no corpo de Zulmira, através da amidalite.
As influências psíquicas do futuro filho, Júlio, não ficaram somente nas impressões psicológicas, pois as disfunções de sua garganta do corpo espiritual, em virtude da tentativa de suicídio por envenenamento, reproduziram-se fielmente na garganta da gestante, provocando perigosa amidalite. Zulmira estava recebendo em seu próprio cosmo mental e biofisiológico os resultados iniciais de seu desatino afetivo do passado, que estimulou Júlio ao suicídio. Sempre nos encontramos com nossas próprias obras.
A mulher espírita, especialmente, deverá fazer sempre o possível para não se deixar contrariar ou desequilibrar, quando o período de gravidez é difícil e doloroso, a fim de dar assistência ao Espírito reencarnante, oferecendo o melhor de si mesma, não somente quanto aos recursos protéicos para a organização fetal, mas principalmente, quanto aos valores espirituais.
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate,  reconciliação e reeducação.
Observemos a narrativa de André Luiz:

 “Zulmira, incompreensivelmente para ela, havia contraído perigosa amidalite. Sofria muito. Por seis dias consecutivos, informou nossa amiga inquieta, achava-se no trabalho de vigilância. Esforçara-se, quanto lhe era possível, por liberá-la de semelhante aborrecimento físico, entretanto, via baldadas todas as providências. (...) Zulmira, no leito, demorava-se em aflitiva prostração. Cabelos em desalinho, olheiras arroxeadas e faces rubras de febre, parecia aguardar a chegada de alguém que a auxiliasse na debelação da crise. A supuração das amídalas poluira-lhe o hálito e lhe impunha dores lancinantes.”
“Entre a Terra e o Céu” — André Luiz / F. C. Xavier  - CAP. 30

Walter Barcelos    " Sexo e Evolução  "

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