sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Cotidiano - ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL

Olá,

 Decerto que os espíritos simpáticos se rejubilam com o ensejo de se comunicarem com todos aqueles que lhes são afeiçoados no mundo.
Alegram-se com a ternura que se lhes consagra à memória e edificam-se com a possibilidade de se fazerem compreendidos.
 Natural, por isso, que as criaturas em estágio no plano físico se dirijam a eles, confiantemente, na condição dos que se entendem com amigos reais.

Dar-se-á, porém, que tão-só por semelhante motivo tenham o direito de lhes exigir opinião e orientação nos casos de consciência ou nos assuntos de natureza policial?
 Escolher o noivo ou a companheira, reacender afetos esquecidos, realizar determinados negócios terrestres ou influenciar a formação de documentos abusivos a interesses do mundo constituem problemas da responsabilidade expressa de cada um.
 Por outro lado, chamar os amigos espirituais para identificação de malfeitores, balizagem dos locais de acidentes obscuros, indicação técnica de objetos perdidos e reencontro de parentes que desertaram, voluntariamente, de casa, é o mesmo que intentar a transformação de professores abnegados e benfeitores afetuosos em adivinhos.
 Claro que se determinada informação surge, espontânea, do plano invisível, em torno de idéias específicas, isso é sinal de que autoridades superiores deliberam no esclarecimento visando a objetivos de benefício geral, no entanto, importa saibamos enfrentar, seja em grupo ou individualmente com raciocínio e lógica, os desafios que merecemos ou necessitamos da vida para atingir os valores a que nos propomos nas trilhas da evolução.
 Simplesmente porque os pais sejam carinhosos e bons não podem os filhos reclamar se convertam em ledores de sorte e porque desfrute a pessoa a complacência de um homem superior, não é isso razão para que lhe peça serviço incompatível com a dignidade que usufrui.
 Coloquemos a Doutrina Espírita acima de nossos desejos e impulsos, por escola que nos eduque diante da Espiritualidade Maior e, em todas as questões do caminho, às vezes pequeninas e insignificantes no julgamento dos outros, mas grandes e importantes para nós, aprendamos a buscar na oração a luz precisa, a fim de que não venhamos a fugir indebitamente de nossos compromissos e para que as oportunidades de melhoria e aprimoramento não se afastem de nós.

André Luiz/WaldoVieira    " Sol nas Almas "

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