sábado, 20 de fevereiro de 2016

Adolescência - Aborto e Justiça divina II

Olá,

Aborto não criminoso
 O aborto provocado não será crime ante a Justiça Divina, quando se tem por finalidade salvar a vida da mãe, quando seu organismo não possuir condições de dar sequência ao desenvolvimento fetal.
Vejamos em “O Livro dos Espíritos” a Questão 359:
“Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvara segunda?
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”

 Efeitos imediatos do aborto

As consequências imediatas do aborto delituoso logicamente se refletem, primeiro e em maior grau, no organismo fisiopsicossomático da mulher, pois abortar é arrancar violentamente um ser vivo do claustro materno.
O centro genésico, que é o santuário das energias criadoras do sexo e tem sua contraparte na organização perispiritual da mulher, com a prática do aborto condenável sofre desequilíbrios profundos, ainda desconhecidos da ciência terrena.
 O Espírito André Luiz em seu livro “Evolução em Dois Mundos” descreve os resultados no mundo psíquico da mulher que comete o aborto delituoso:
“É dessa forma que a mulher e o homem, acumpliciados nas ocorrências do aborto delituoso, mas principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas faltas dessa natureza é muito maior, à
frente da vida que ela prometeu honrar com nobreza, na maternidade sublime, desajustam as energias psicossomáticas, com mais penetrante desequilíbrio do centro genésico, implantando nos tecidos da
própria alma a sementeira de males que frutescerão, mais tarde, em regime de produção a tempo certo”.
 “Evolução em Dois Mundos” – André Luiz / F. C. Xavier / Waldo Vieira - CAP. 14-2P

O crime do aborto não é simplesmente o de destruir um corpo que está se formando, mas também o de interferir no direito do Espírito reencarnante que realmente está dando vida ao feto, pois a partir do momento da concepção, o Espírito passa a atuar profundamente no crescimento do embrião. Analisemos o que nos esclarecem os Espíritos Superiores em “O Livro dos Espíritos”, na
Questão 344:
“Em que momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na concepção mas só é completa por ocasião do nascimento.
Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”

Como na organização fetal existe um Espírito administrando o seu crescimento em simbiose mental com a mãe, em realidade já é o dono desse corpo em formação, e em sã consciência a mulher gestante não poderá dizer que é dona do feto e faz dele o que lhe aprouver, pois ela já está trabalhando
em parceria com um Espírito, filho de Deus como ela mesma, e com os mesmos direitos de possuir um corpo e de voltar à Terra.
A prática do aborto passa então a incomodá-lo, perturbá-lo e ofender o seu direito à vida corpórea, que é uma bênção de Deus para todas as criaturas.

 Consequências infelizes na mulher que comete o aborto.

A mulher que cometeu aborto delituoso passa a sofrer consequências desagradáveis imediatas em seu próprio organismo, seja pelo surgimento de enfermidades variadas ou pelos processos sombrios da obsessão, em virtude da antipatia nascida no Espírito reencarnante, que vê seu tentame frustrado.
Meditemos nas explicações de Emmanuel:
“O aborto oferece consequências dolorosas especiais para as mães?
 Resposta —O aborto oferece funestas intercorrências para as mulheres que a ele se submetem, impelindo-as à desencarnação prematura, seja pelo câncer ou por outras moléstias de formação
obscura, quando não se anulam em aflitivos processos de obsessão.”
“Leis de Amor” — Emmanuel / F. C. Xavier —  PERG. 04

O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As consequências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança
da Justiça Divina tem o seu tempo certo.

 A legalização do aborto.

Nos países onde o aborto está legalizado, cuida-se somente dos interesses egoísticos da mulher, pois somente vêem inconvenientes graves na prática do aborto, quando este é feito com deficiências, distante da assistência médica especializada, colocando em risco a saúde e a vida da mulher criminosa.
A extração do embrião, desde que com toda a assistência médico hospitalar e segurança jurídica,
 não constitui crime nos países que legalizaram o aborto e é um direito inalienável da mulher, se assim o desejar. Essas ideias infelizes estão dominando o mundo. Isso também é loucura, é desequilíbrio, é barbárie.
Para combater-se a proliferação do aborto irresponsável, não bastam simplesmente as campanhas poderosas da publicidade “contra”, que atuam apenas na superfície, pois a causa maior é a ausência de religiosidade sincera no coração das criaturas.
As ideias materialistas estão dominando as pessoas invigilantes, que ignoram quase completamente os princípios superiores que regem a Vida, em todo o Universo.
Há necessidade primeiramente de mostrar às mulheres desorientadas que há um Espírito no feto e que este não é somente vida vegetativa sobre a qual julgam erroneamente terem posse absoluta.

Walter Barcelos                                                  " Sexo e Evolução "

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