domingo, 10 de julho de 2016

Adolescência - ABSTINÊNCIA SEXUAL E APERFEIÇOAMENTO II

Olá,

Pessoas celibatárias sofrem incompreensões.

Celibato: período para educação dos próprios impulsos

As criaturas com vida celibatária na Terra muito dificilmente são
compreendidas e normalmente sofrem críticas e acusações, por parte de
familiares e amigos, de possuírem indiferença, frieza, preguiça, irresponsabilidade ou de serem afeitos à vida fácil, porque não se casaram, fugindo das obrigações sagradas do matrimônio.
São acusações que não retratam a realidade espiritual destas criaturas, na maioria dos casos. Não
podemos taxar as pessoas que vivem solidão afetiva, sejam homens ou mulheres, servindo a uma ordem religiosa qualquer ou participando da vida em sociedade, como criaturas sem necessidades afetivas, assexuais e sem anseios do coração.
 Salvo as exceções de causa já mencionadas, são portadoras de equipamentos genésicos perfeitos, anseios afetivos intensos, que obedecem a um programa elevado de serviço e burilamento, quando
almas superiores; ou a um processo expiatório, quando menos elevadas, tolhidas por inibições diversas.
Tais Espíritos devem passar por estas experiências de caráter transitório, ou seja, não eterna, pois nenhum Espírito está destinado a uma vida solitária, indefinidamente, através das reencarnações. Ninguém foi criado para viver só.
Em futuras reencarnações, estes mesmos Espíritos retomarão a experiência da união conjugal, a qual por certo saberão muito honrar, valorizar, executando os seus sagrados deveres.
Emmanuel no livro “Vida e Sexo”, observa:
“Abstinência e celibato, seja por decisão súbita do homem ou da mulher, interessados em educação dos próprios impulsos, no curso da reencarnação, ou seja por deliberação assumida, antes do
renascimento na esfera física, em obediência a fins específicos, não contam indiferença e nem anestesia do sentimento.”
Emmanuel/Francisco C. Xavier   " Vida e Sexo"   Lição  23

 Canalização das energias sexuais para objetivos espirituais

Uma pequena parte dos Espíritos em vida celibatária, seja em atividades nas diversas ordens religiosas do mundo ou fora dela, em outras realizações nobres, são almas já com respeitáveis conquistas evolutivas de sabedoria e amor, que buscam aproveitar o máximo de suas vidas no serviço à Humanidade. Estes fazem de suas existências um serviço constante de amor e abnegação, embora não deixem também de sofrer duras e difíceis carências para testar e ratificar seus valores espirituais. Suas energias sexuais não estão paralisadas, pois, sendo elas energias da própria vida, estão sendo aplicadas em manifestações elevadas de ordem espiritual, no exercício da fé, da caridade, da assistência fraternal, da instrução, da arte, da educação e da ciência.
O Espírito Emmanuel explica a canalização das energias sexuais:
“Agindo assim, por amor, doando o corpo a serviço dos semelhantes e, por esse modo, amparando os irmãos da Humanidade, através de variadas maneiras, convertem a existência, sem ligações sexuais, em caminho de acesso à sublimação, ambientando-se em climas diferentes de criatividade, porquanto a energia sexual neles não estancou o próprio fluxo; essa energia simplesmente se canaliza para outros objetivos — os de natureza espiritual.”
Emmanuel/Francisco C. Xavier   " Vida e Sexo"   Lição  23

 Vida de sacerdote: lutas e sofrimentos

Para aquilatarmos um pouco das grandes lutas experimentadas pelo Espírito em vida celibatária, vejamos alguns detalhes da vida religiosa do Padre Damiano, personagem do livro “Renúncia”, o qual é o próprio autor espiritual, Emmanuel, e que soube aproveitar muito bem essa experiência, em mais de uma vez, para a sublimação das energias sexuais dentro da disciplina, do amor e da abnegação:
“Que fora a sua vida de sacerdote senão aquele rigoroso programa esboçado pela jovem Alcione? Recordava os tempos difíceis, as horas de tentações mais ásperas, os sacrifícios longos, as
dores que pareciam sem termo. (...)“
 “Renúncia” — Emmanuel / F. C. Xavier  CAP. / 1ª OU 2ª PARTE01-2P

Ninguém conseguirá valores espirituais respeitáveis sem esforço, persistência, desprendimento e humildade.

Walter Barcelos              " Sexo e Evolução "

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