Olá,
Cresce a planta atraída pelo sol.
Avança o rio buscando o mar.
Renova-se a árvore desdobrando ramos e enrijando fibras.
Engrandece-se o amor distribuindo bênçãos.
Sofre o homem sublimando aspirações.
A manifestação da misericórdia divina chega à Terra em diretrizes imutáveis que são leis inamovíveis, fomentando o progresso.
No limiar da vida, o princípio espiritual são fascículos de luz.
No mineral a vida repousa e dorme.
No vegetal a vida sonha e sente.
No animal a vida se desenvolve e adquire instintos que a resguardam.
No homem a vida se levanta e compreende.
No anjo a vida se liberta e engrandece.
A constante diretriz é crescer, superar, aperfeiçoar.
Modela-se o vaso saindo da lama desprezada graças às ágeis mãos do oleiro; a utilidade doméstica toma forma sob a lâmina vigorosa do instrumento que fere a madeira, aprimorando-a para se tornar comodidade e conforto; encandece-se o minério e se faz moldável ao império do calor que o aquece; aprimora-se o homem através dos atos que lhe traçam os dias na terra, plasmando nele os valores da ascensão ou da queda, aos quais se afeiçoe.
Em tudo palpita a ordem, em todo lugar vibra o equilíbrio, se manifesta o vigor da Lei.
O chicote que vergasta nem sempre está punindo; não poucas vezes trabalha pela retificação do infrator.
A reprimenda não tem caráter de humilhação; antes é advertência para evitar novo erro.
A bitola que limita também ministra a bênção da direção, tanto quanto o trilho que obriga a máquina a deslizar nele imprime-lhe diretriz segura para atingir o objetivo ao qual se destina.
É necessário, pois, que em nossos atos esteja presente sempre a ordem, essa filha da obediência e irmã da disciplina, formando uma harmônica tríade para o nosso sucesso na materialização dos objetivos elevados que perseguimos.
Examinemos com a necessária atenção o ensinamento do Mestre que, desejando administrar-nos preciosa lição, sintetizou sublimes discursos na singeleza deste postulado: “Conhece-se a árvore pelo fruto”, deixando que se compreendesse que os seus seguidores se fariam identificar pelos atos.
Para que te possas tornar conhecido como discípulo do Senhor é necessário agires no bem, infatigavelmente. Para tal é imprescindível que imprimas em todos os compromissos a austera diretriz do Evangelho vivo e vibrante como normativa segura para a própria felicidade.
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
João: capítulo 13º, versículo 35
“Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o êrro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados, à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção!”
Capítulo 5º — Item 24, parágrafo 5.
Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco ' Florações Evangélicas "
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