domingo, 16 de abril de 2017

Evangelho - Resistência ao mal

Olá,

 "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal." - Jesus (Mateus, 5:39). 

 Os expoentes da má-fé costumam interpretar falsamente as palavras do Mestre, com relação à resistência ao mal.
 Não determinava Jesus que os aprendizes se entregassem, inermes, às correntes destruidoras. Aconselhava a que nenhum discípulo retribuísse violência por violência.
 Enfrentar a crueldade com armas semelhantes seria perpetuar o ódio e a
desregrada ambição no mundo.
 O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
 Em razão disso, a atitude requisitada pelo crime jamais será a indiferença e, sim, a do bem ativo, enérgico, renovador, vigilante e operoso.
 Em todas as épocas, os homens perpetraram erros graves, tentando reprimir a maldade, filha da ignorância, com a maldade, filha do cálculo. E as medidas infelizes, grande número de vezes, foram concretizadas em nome do próprio Cristo.
 Guerras, revoluções, assassínios, perseguições foram movimentados pelo homem, que assim presume cooperar com o Céu. No entanto, os empreendimentos sombrios nada mais fizeram que acentuar a catástrofe da separação e da discórdia.
Semelhantes revides sempre constituem pruridos de hegemonia indébita do sectarismo pernicioso nos partidos políticos, nas escolas filosóficas e nas seitas religiosas, mas nunca determinação de Jesus. Reconhecendo, antecipadamente, que a miopia espiritual das criaturas lhe desfiguraria as palavras, o Mestre reforçou a conceituação, asseverando: "Eu, porém, vos digo..."
 O plano inferior adota padrões de resistência, reclamando "olho por olho, dente por dente"...
 Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão setenta vezes sete, em cada ofensa, com a bondade diligente, transformadora e sem-fim.

 Emmanuel/Francisco C. Xavier              " Vinha de luz"

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