quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Cotidiano - Compreensão E Vida

Olá,

 Pesquisemos os próprios sentimentos e verificaremos quão difícil se nos faz a renovação íntima. Quantas vezes, no mundo, teremos sentindo a inconveniência de certos hábitos com manifesta incapacidade para desvencilhar-nos deles?
Em quantas ocasiões, sabíamos previamente quanto nos doeriam as consequências de determinada ação infeliz e à ela nos atiramos para nosso próprio sofrimento?
Referi-mo-nos ao assunto para destacar o impositivo da tolerância.
Ante os irmãos que te pareçam afastados do caminho que a vida lhes
marcou, não lhes condenes a trajetória. Ao invés disso, auxilia-os, através da providência que lhes consiga aliviar a carga das obrigações assumidas e com a boa palavra que lhes desanuvie o espírito atribulado.
 Esse erro sob a pressão das necessidades de ordem material;
aquele cedeu à tentações que se lhe figuravam irremovíveis;
 outro penetrou nos labirintos da culpa, acreditando-se sob graves constrangimentos no campo doméstico;
e ainda outro conhecia a extensão do problema em que se emaranhava, entretanto, de momento, não encontrou forças, em si próprio, a fim de livrar-se dele.
 Ampara-os, quanto possas. Não será com aspereza que lhes resseguraremos a tranquilidade, tanto quanto não será espancando uma ferida que lhe conseguiremos a cura.
O remédio destinado à recuperação do corpo é o símbolo do amor com que nos será possível reajustar a harmonia da alma doente.
O medicamento age, dose a dose. O amor opera, gesto a gesto.
 Diante dos companheiros de experiência na Terra, estende-lhes a beneficência da compreensão que lhes reerga o entendimento na estrada que lhes cabe trilhar.
Se não conseguimos, de imediato, fazer de nós aquilo que mais desejamos e se, muitas vezes, no Plano Físico, escapamos das piores situações, a preço de lágrimas, não será justo exigir dos outros uma condição diferente da nossa.
 À frente do irmão, considerado em desvalimento, em vista desse ou daquele erro por ele cometido, compadece-te e auxilia-o para que se retome no equilíbrio próprio, por quanto, habitualmente, onde o próximo terá surpreendido a pedra de alguma dificuldade poderá, talvez, transformar-se no grande obstáculo que nos fará cair amanhã.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                         " Atenção"

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