terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Evangelho -Afirmação e ação

Olá,

 “Disse­lhes Jesus: A minha comida é fazer eu a vontade daquele que me enviou, e cumprir a sua obra.” (João, 4:34)

 Aqui e ali, encontramos crentes do Evangelho invariavelmente prontos a alegar a boa intenção de satisfazer os ditames celestiais. Entregam-­se alguns à ociosidade e ao desânimo e, com manifesto desrespeito às sagradas noções da fé, asseguram ao amigo ou ao vizinho que vivem atendendo às determinações do Todo­Poderoso.
Não são poucos os que não prevêem, nem providenciam a tempo e, quando tudo desaba, quando as forças inferiores triunfam, eis que, em lágrimas, declaram que foram obedecidas as ordens do Altíssimo.

 No que condiz, porém, com a atuação do Pai, urge reconhecer que, se há manifestação de sua vontade, há, simultaneamente, objetivo e finalidade que lhe são consequentes.
Programa elevado, sem concretização, é projeto morto. Deus não expressaria propósitos a esmo.
Em razão disso, afirmou Jesus que vinha ao mundo fazer a vontade do Pai e cumprir­lhe a obra. Segundo observamos, não se reportava somente ao desejo paternal, mas igualmente à execução que lhe dizia respeito.
 Não é razoável permanecer o homem em referências infindáveis aos desígnios do Alto, quando não cogita de materializar a própria tarefa.
 O Pai, naturalmente, guarda planos indevassáveis acerca de cada filho. É imprescindível, no entanto, que a criatura coopere na objetivação dos propósitos divinos em si própria, compreendendo que se trata de lamentável abuso muita alusão à vontade de Deus quando vivemos distraídos do trabalho que nos compete.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                       " Vinha de Luz "

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